Obra autoral de Chick Corea está eternizada em discos de músicos brasileiros como Antonio Adolfo

Por Redação Achado Top em 11/02/2021 às 21:36:08
A notícia da morte do pianista de jazz, aos 79 anos, entristece instrumentistas influenciados por temas como 'Spain' e 'Crystal silence'. ? Um dos pianistas mais relevantes da história do jazz, o músico norte-americano Armando Anthony Corea (12 de junho de 1941 – 9 de fevereiro de 2021) – Chick Corea, para o mundo da música – deixa obra influente como instrumentista e como compositor.

Não foi por acaso que o pianista carioca Antonio Adolfo incluiu no álbum Finas misturas (2013) um tema de Corea, Crystal silence (1972), que já havia sido gravado pelo trombonista carioca Raul de Souza no álbum Colors (1975). Tampouco foi por acaso que o inclassificável Hermeto Pascoal saudou o colega norte-americano com a composição Um abraço, Chick Corea (2017), gravada por Hermeto no álbum No mundo dos sons (2017).

A notícia da morte de Corea – ocorrida na terça-feira, 9 de fevereiro, a quatro meses de o pianista completar 80 anos, vítima de câncer – entristece o mundo do jazz na noite desta quinta-feira, 11 de fevereiro.

Instrumentistas do Brasil também estão lamentando a morte do artista cuja obra ecoa em discos cujo som é o que se convencionou chamar de jazz brasileiro.

Além da notória habilidade como pianista e tecladista associado à fusion, vertente mais elétrica do jazz, Chick Corea deixa standards do gênero que reverberaram na discografia nacional.

O tema 500 miles high (Chick Corea e Neville Porter, 1972), por exemplo, foi gravado pelo grupo Azymuth (em álbum de 1980), pela cantora Flora Purim (em disco de 1974) e pelo baterista Alfredo Dias Gomes (em CD de 2015).

Spain (1973) – outro standard do repertório autoral de Corea – já foi abordado no Brasil em discos do mesmo Alfredo Dias Gomes e de Duo Fênix, Luciana Souza e Oswaldinho do Acordeon, entre outro nomes.

Já La fiesta (Chick Corea, Stanley Clarke, Joe Farrell e Neville Potter, 1972) ganhou registro fonográfico do violonista Marco Pereira no álbum Círculo das cordas (1988).

São apenas alguns exemplos, no universo musical brasileiro, do alcance da obra planetária de Chick Corea, excepcional músico e compositor que sai de cena para ficar na história.

Fonte: G1

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