Setor de turismo despenca 36,7% em 2020, diz IBGE

Por Redação Achado Top em 11/02/2021 às 10:18:03
Na passagem de novembro para dezembro, indicador ficou estável, interrompendo uma sequência de 7 altas. Praia de Ipanema, no rio de Janeiro.

Eduardo Pierre/G1

Em meio à pandemia de coronavírus, o índice de atividades turísticas despencou 36,7% em 2020 frente a igual período de 2019, segundo divulgou nesta quinta-feira (11) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo o IBGE, o desempenho do setor de turismo foi pressionado, sobretudo, pelos ramos de restaurantes, transporte aéreo, hotéis, transporte rodoviário coletivo de passageiros, catering, bufê e outros serviços de comida preparada e agências de viagens.

Na passagem de novembro para dezembro, o indicador ficou estável, interrompendo uma sequência de 7 altas.

De acordo com o IBGE, o segmento de turismo ainda precisa avançar 42,9% para retornar ao patamar pré-pandemia, de fevereiro de 2020.

“Todas aquelas atividades de caráter presencial, como transporte aéreo de passageiros, restaurantes, hotéis, locações de automóveis e agências de viagens, puxaram o indicador para baixo, fazendo com que ele ficasse estável nesse mês”, explica o gerente da pesquisa, Rodrigo Lobo.

Todas as 12 unidades da federação investigadas pelo IBGE registraram taxas negativas, com destaque para São Paulo (-40,0%), seguido por Rio de Janeiro (-30,9%), Minas Gerais (-35,2%), Bahia (-37,2%) e Rio Grande do Sul (-43,3%).

O setor de turismo foi um dos mais afetados pela pandemia dentro das atividades de prestação de serviços.

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De acordo com o gerente da pesquisa, para recuperar os patamares mais altos o setor de serviços depende da vacinação em massa da população brasileira.

"Para além de qualquer medida que o governo ou as empresas possam adotar para avançar o setor de serviços nas suas diversas esferas , nada vai ser mais importante que uma vacinação em massa da população. É impossível dissociar uma recuperação dos serviços da questão sanitária no país. Naturalmente, o que se impõe (sem a vacinação) é uma menor circulação de pessoas e, consequentemente, uma menor prestação de serviços, sobretudo daqueles que dependem do atendimento presencial", avaliou Lobo.

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Fonte: G1

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